segunda-feira, 22 de março de 2021

Snoopy e sua turma ganham livros colecionáveis


 

O personagem Snoopy ganhou uma homenagem pelo aniversário de 70 anos, completados no último mês de outubro. Tirinhas do cachorro beagle mais famoso do mundo, entre a década de 1950 e o ano 2000, estão sendo publicadas em edições especiais de colecionador.

"Snoopy, Charlie Brown & Friends, A Peanuts Collection" pode ser encontrada nas bancas ou assinada no site da editora Planeta DeAgostini. A edição inclui textos exclusivos e prólogos escritos por Alexandre Boide e Érico Assis, especialistas no criador do personagem, Charles M. Schulz (1922-2000).

O primeiro fascículo apresenta as histórias em quadrinhos de



 1967. Ele também é acompanhado da apresentação da coleção e de curiosidades sobre o universo dos clássicos quadrinhos de Snoopy e sua turma.

O personagem apareceu pela primeira vez em 1950. Vale lembrar que, na época, andava em quatro patas e não se comunicava, assim como um cão real. No entanto, dois anos após a sua criação, ele passou a comunicar-se, através de balões de pensamentos. Ele também passou a compreender tudo o que os outros personagens da história diziam.

Na história, Snoopy nasceu na Fazenda Canil Colina das Margaridas, onde viveu com seus sete irmãos (Andy, Rover, Spike, Olaf, Molly, Belle e Marbles) até ser adotado por Charlie Brown.



As tirinhas foram publicadas todos os dias entre 1950 e 2000. Em 1967, as histórias já eram publicadas em 745 diários e 396 dominicais nos Estados Unidos e em boa parte do Canadá.

Foram cerca de 18 mil tiras publicadas ao longo dos anos. Ao todo, elas foram publicadas em aproximadamente 2.000 jornais e em mais 60 países, sendo traduzido para 40 idiomas. A última foi lançada no dia 13 de fevereiro de 2000, um dia após a morte do criador.

Outra curiosidade é que Snoopy foi uma das primeiras tirinhas a ter um personagem negro. No dia 1º de agosto de 1968, foi introduzido o personagem Franklin na turma do Charlie Brown. Ele foi criado após uma professora, impactada com a morte de Martin Luther King, escrever para Charles M. Schulz pedindo para ele ajudar de alguma forma a diminuir o racismo na sociedade.


Fonte: JCNET

Novo Capitão América nos quadrinhos será gay

 Aaron Fischer será o novo Capitão América nos quadrinhos



A Marvel Comics apresentou nesta semana o primeiro personagem  LGBTQIA+ a assumir o uniforme do Capitão América nas histórias em quadrinhos. O jovem Aaron Fischer vai sustituir os personagens Steve Rogers, Sam Wilson, Bucky Barnes e John Walker e vai defender comunidades de pessoas específicas, representando “os oprimidos e os esquecidos”, como disse o escritor responsável pela criação do personagem.

A nova versão da história, intitulada “Os Estados Unidos do Capitão América”, terá início com os 4 capitães anteriores – Steve Rogers, Sam Wilson, Bucky Barnes e John Walker – em uma missão de busca pelo escudo perdido do herói. No caminho, eles encontram personagens que se inspiraram nas lendas do Capitão América a ajudar grupos específicos de pessoas.


Uma das pessoas que os ex-capitães encontram é Aaron Fischer, um jovem abertamente gay e que tem tatuagens por todo o corpo – uma delas, no ombro, da bandeira dos Estados Unidos – além de piercings no nariz e brincos. Aaron também usa um traje inspirado no Capitão América.

O jovem Aaron Fischer terá tatuagens por todo o corpo, piercings no nariz e brincos. Ele também usará um traje inspirado no primeiro Capitão América. O jovem Aaron Fischer terá tatuagens por todo o corpo, piercings no nariz e brincos. Ele também usará um traje inspirado no primeiro Capitão América

Criado pelo escritor Josh Trujillo, que também é homossexual, e pela artista Jan Bazaldua, uma mulher trans, Aaron protegerá jovens fugitivos e pessoas sem-teto, apesar de não ter a mesma força de Steve Rogers. O novo Capitão será apontado como o “Capitão América das Ferrovias”, já que os trilhos abandonados se tornam refúgio para inúmeros moradores de rua nos Estados Unidos.

“Aaron é inspirado por heróis da comunidade queer : ativistas, líderes e pessoas comuns que lutam por uma vida melhor. Ele representa os oprimidos e os esquecidos”, declarou Trujillo.

A primeira edição da nova fase dos quadrinhos está prevista para venda no dia 2 de junho, nos Estados Unidos, mas ainda não tem data de estreia no Brasil.

fonte: Fonte: Queer - iG